Jabiru e outras crias para conhecer
Mais famílias visitam o Zoo de Lourosa!
O impacto do coronavírus originou uma série de mudanças nas populações, sendo que as atividades ao ar livre começaram a estar cada vez mais no topo das preferências daqueles que procuram hábitos e rotinas saudáveis e seguras.
É disso exemplo a visita ao Zoo de Lourosa, espaço este que permite um convívio privilegiado com o mundo natural, e que, desde o desconfinamento, tem tido uma procura crescente por parte do público familiar.
Para além de todos os benefícios que o contacto com a Natureza proporciona, o único parque ornitológico do país implementou uma série de medidas de prevenção ao Covid-19, que transformam a visita numa experiência ainda mais agradável e tranquilizadora.
Novas crias para conhecer!
De perna longa e de plumagem farfalhuda e cinzenta, é assim que se destacam as duas crias de Flamingo (Phoenicopterus ruber roseus) que passeiam num bando todo ele bem rosado. Numa instalação bem próxima, também elas elegantes, mas com um porte mais robusto, encontramos mais duas crias de Grou do Japão (Grus japonensis), espécie de Grou mais pesado de todos, oriundo da Ásia. Originárias de um outro continente- África, podem ainda ser vistas no Parque duas crias de Cegonha de Abdim (Ciconia abdimii), a única espécie verdadeiramente colonial do género Ciconia.
O Jabiru africano, a cegonha mais colorida do mundo!
O Jabiru Africano (Ephippiorhynchus senegalensis), chegou ao parque no início do ano, proveniente do Zoo de Zlin, na República Checa, no âmbito dos programas reprodutivos da Associação Europeia de Zoos e Aquários, e tem despertado a curiosidade de todos os que visitam o parque.
Originária de África, esta ave está entre as cegonhas mais coloridas do mundo, sendo também uma das maiores. A sua envergadura de asas pode atingir uns impressionantes 270 cm. Uma das curiosidades do Jabiru africano é o facto de conseguir engolir um peixe-gato de 500g, tirando-lhe antes os espinhos para que não fiquem presos na garganta.
O Calau de casco cinzento está a nidificar e isso são ótimas notícias!
A fêmea do Calau de Casco Cinzento (Ceratogymna atrata) encontra-se encerrada no ninho. Esta é uma espécie de muito difícil reprodução em cativeiro e o seu comportamento, aquando da procriação é, no mínimo, invulgar. A fêmea fica selada no ninho com o ovo e, após o nascimento, com o pinto, até à triunfal saída de ambos. Durante este período é o macho que cuida da alimentação quer da fêmea quer do recém-nascido. Originária de algumas florestas da África Central, Sul da Guiné, Serra Leoa, Sudão, Uganda, Angola e Zaire, esta não é considerada uma espécie em vias de extinção demonstrando, todavia, um forte declínio na sua população em habitat selvagem. Segundo dados avançados pela IUCN (International Union for Conservation of Nature), este facto deve-se, sobretudo, à perda de habitat, captura para consumo humano e tráfico internacional. Agora, é só esperar pelo nascimento e pela sobrevivência de mais um Calau de Casco Cinzento, muito raro na Europa!
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